Pontão da Linha da Beira Alta
Ponte IP 3 Torredeita Mosteirinho Ponte de Canelas Travassós
Ponte de Treixedo Ponte da Nagosela Ponte de Tondela ou Dinha
Ponte de Canas de Santa Maria
Ponte de Farminhão (completamente destruida, bem como o pontão, para ser construída uma rotunda e uma avenida, podemos ver ao fundo as pedras que serviam de base à ponte)
Ponte do mosteirinho ou ortigueira
Ponte de Travassós
local do antigo apeadeiro de Nagosela, (no meio das silvas ainda podemos ver a cantaria que servia de base ao mesmo )
Local do antigo apeadeiro de Porto da Lage, (aínda podemos observar os cedros que rodeavam o mesmo)
apeadeiro de Naia, era apeadeiro e passagem de nivel com guarda simultaneamente)
local do antigo apeadeiro de Casal do Rei ( completamente destruido, podemos observar no local um enorme cedro)
local do antigo apeadeiro do Casal.
apeadeiro do Mosteirinho.
apeadeiro de Travassós de orgens.
apeadeiro de Tondelinha
apeadeiro de Vildemoinhos
A construção da linha
A Linha do Dão ligava a linha da Beira Alta, na estação de Santa Comba Dão, a Viseu, através de um caminho-de-ferro de via estreita (1000mm) numa extensão de 49.214 km.
Inaugurada a 25 de Novembro de 1890, foi a primeira via-férrea a atingir Viseu, muitos anos antes da Linha do Vouga.
Em Agosto de 1972 o serviço de mercadorias foi encerrado. A Linha do Dão viria a ser encerrada em 25 de Setembro de 1988.
A Linha do Dão saía de uma gare situada na estação do Vimieiro (Santa Comba Dão).
O comboio passava pouco depois por baixo da Linha da Beira Alta e percorria a margem esquerda do rio Dão. Com esta paisagem marcada pelo Dão, o comboio passava três pontões, e logo depois a ponte sobre o rio Dão (km 4.3), e depois de mais um pontão surgia a estação de Treixedo (km 6,0). Já com uma paisagem florestal, a via-férrea prosseguia, passava dois pontões, a ponte de Nagosela, e logo a seguir o apeadeiro com o mesmo nome (km 9,0). O Dão perdia-se de vista e o comboio lá continuava, passava três pontões pequenos e alcançava a estação de Tonda (km 14,5).
Após 2 km, Porto da Lage, passava mais um pontão, a ponte de Dinha, e logo a seguir a estação de Tondela (km 20,5).
O comboio deixava o local, passava uma zona arborizada e alcançava o apeadeiro de Naia (km 22.5), de seguida atravessava a ponte de Canas de Santa Maria, e surgia o apeadeiro de Casal do Rei (km 24.2), antes da estação de Sabugosa (km 26,8) e Parada de Gonta (km (29,8). Depois desta paragem com alguns povoados junta à via-férrea, chegava o túnel de Santa Catarina e aparecia a estação de Farminhão (km 32,4). Surgia depois a ponte de Farminhão (que foi completamente destruída),e mais além o apeadeiro da Varzea (km 35,0), a algumas centenas de metros a estação de Torredeita (36,5).
A viagem seguia, Mosteirinho (km 38,2) era o apeadeiro seguinte, e logo a seguir a ponte da Ortigueira, e aproximava-se o túnel de Figueiró, que antecedia a estação com o mesmo nome ( km 41,0).
Após esta gare, depois de um curto trajecto, o comboio chegava ao apeadeiro de Travassós de Orgens (km 42,8), a via férrea atravessava o pontão de São Martinho e surgia o apeadeiro de Tondelinha (km 45,9), 1600mt depois surgia o apeadeiro de Vildemoinhos (km 47.6).
Depois desta paragem surgia a linha do Vouga, que, após algumas dezenas de metros, se juntava à linha do Dão na estação de Viseu, que marcava o final do percurso destas duas linhas.
(BIBLIOGRAFIA - Os Comboios em Portugal - José Ribeiro Silva - Terramar)
sinal indicativo do km 14 (linha do dão)
sinal indicativo de passagem de nível sem guarda
placa indicativa do apeadeiro de Travassós
sinal indicativo de uma passagem de nível